É fácil culpar o Sistema. Difícil é aceitar que o Sistema é composto e desenvolvido por PESSOAS.
É cômodo culpar o Sistema. Difícil é aceitar que só nós podemos mudá-lo.
Virou clichê, carro-chefe e, arrisco dizer, lema dos professores culpar o
Sistema e o baixo salário por todos os danos e falhas presentes na Educação brasileira.
SEPE’s, debates, discussões, greves, greves... O motivo? Aumento de salário. Sempre!
Algumas vezes maquiados com um discurso vazio e superficial de “melhores condições de trabalho”...
Que condições?
Do que mais um bom professor precisa para realizar seu trabalho que não, a voz?
Desconheço...
Um professor pode lecionar em uma sala moderna e equipada com a mesma qualidade que em praça pública, por exemplo. Mas para isso, é necessário algo que, lamentavelmente, apenas uma ínfima minoria está disposta: Comprometimento.
Lecionar dá trabalho. Requer pesquisa, estudo, leitura, disposição, desenvoltura, criatividade, dinamismo, domínio de conteúdo e, principalmente, de turma, e uma infinidade de características cansativas.
Lecionar exige paciência, altruísmo e boa vontade! E isso, meu amigo, é cada vez mais raro na área!
A habitual Sala dos Professores virou, há tempos, mesa redonda das lamentações. Os raros momentos de interação entre vários profissionais, são hoje, palco para discussões repetitivas e sem fins positivos.
Professores dão aula sentados, e reclamam no dia em que não conseguem essa proeza!
Queixam-se da conversa, da indisciplina, da postura dos alunos, mas nada fazem para mudar esse quadro.
Em suas carteiras, alunos viram “números”.
“ – O número 23 já tem 10 faltas.” “- O número 5 não aprende NADA.”
Indiferentes à realidade individual de cada um, seguem generalizando e transformando-os em “casos perdidos”.
O clássico “Conselho de Classe” nada mais é que um dia a menos em sala de aula.
Previamente os docentes entram em um acordo para falarem pouco para que possam ir para casa mais cedo. E quem se estende, depara-se com olhares tortos e julgadores da “bancada”.
Alunos que por algum motivo não se enquadram no esperado pelo regente da turma, têm duas opções:
1 – Serem reprovados por uns 3 anos até o Conselho aprová-lo por conta da idade.
2 – Serem aprovados sem rendimento necessário para que não seja necessário um trabalho diferenciado.
Porque, claro, trabalho diferenciado dá “trabalho”, e “não recebemos para isso”!
Em poucos anos de docência, ainda não descobri para que, afinal, recebemos.
Talvez daqui alguns anos eu descubra.
Não acho, absolutamente, que recebemos o que o cargo merece. Mas a cada dia que passa, venho achando que recebemos o suficiente pelo trabalho que exercemos. Infelizmente!
Culpar o baixo salário pelo descaso em sala de aula é cômodo. E cruel!
Sugiro uma manifestação em prol de melhorias na educação: Escolha outra profissão!
É cômodo culpar o Sistema. Difícil é aceitar que só nós podemos mudá-lo.
Virou clichê, carro-chefe e, arrisco dizer, lema dos professores culpar o
Sistema e o baixo salário por todos os danos e falhas presentes na Educação brasileira.
SEPE’s, debates, discussões, greves, greves... O motivo? Aumento de salário. Sempre!
Algumas vezes maquiados com um discurso vazio e superficial de “melhores condições de trabalho”...
Que condições?
Do que mais um bom professor precisa para realizar seu trabalho que não, a voz?
Desconheço...
Um professor pode lecionar em uma sala moderna e equipada com a mesma qualidade que em praça pública, por exemplo. Mas para isso, é necessário algo que, lamentavelmente, apenas uma ínfima minoria está disposta: Comprometimento.
Lecionar dá trabalho. Requer pesquisa, estudo, leitura, disposição, desenvoltura, criatividade, dinamismo, domínio de conteúdo e, principalmente, de turma, e uma infinidade de características cansativas.
Lecionar exige paciência, altruísmo e boa vontade! E isso, meu amigo, é cada vez mais raro na área!
A habitual Sala dos Professores virou, há tempos, mesa redonda das lamentações. Os raros momentos de interação entre vários profissionais, são hoje, palco para discussões repetitivas e sem fins positivos.
Professores dão aula sentados, e reclamam no dia em que não conseguem essa proeza!
Queixam-se da conversa, da indisciplina, da postura dos alunos, mas nada fazem para mudar esse quadro.
Em suas carteiras, alunos viram “números”.
“ – O número 23 já tem 10 faltas.” “- O número 5 não aprende NADA.”
Indiferentes à realidade individual de cada um, seguem generalizando e transformando-os em “casos perdidos”.
O clássico “Conselho de Classe” nada mais é que um dia a menos em sala de aula.
Previamente os docentes entram em um acordo para falarem pouco para que possam ir para casa mais cedo. E quem se estende, depara-se com olhares tortos e julgadores da “bancada”.
Alunos que por algum motivo não se enquadram no esperado pelo regente da turma, têm duas opções:
1 – Serem reprovados por uns 3 anos até o Conselho aprová-lo por conta da idade.
2 – Serem aprovados sem rendimento necessário para que não seja necessário um trabalho diferenciado.
Porque, claro, trabalho diferenciado dá “trabalho”, e “não recebemos para isso”!
Em poucos anos de docência, ainda não descobri para que, afinal, recebemos.
Talvez daqui alguns anos eu descubra.
Não acho, absolutamente, que recebemos o que o cargo merece. Mas a cada dia que passa, venho achando que recebemos o suficiente pelo trabalho que exercemos. Infelizmente!
Culpar o baixo salário pelo descaso em sala de aula é cômodo. E cruel!
Sugiro uma manifestação em prol de melhorias na educação: Escolha outra profissão!